domingo, 18 de setembro de 2011

Pacientes especiais x Odontologia: um pouco de história...

A Associação Brasileira de Professores de Odontologia em Pacientes Especiais (APOPE), foi fundada em Juiz de Fora-MG, em junho de 1999. É uma entidade de classe sem fins lucrativos, sem discriminação religiosa e racial, cuja sede social é a cidade onde residir o seu presidente. A presidente da APOPE, é a Profa. Dra. Aida Sabbagh Haddad, uma das pioneiras no atendimento de pacientes especiais. Atualmente sede é em São Paulo, local de residência da presidente.
Em Manaus, durante a realização da II ANEO no dia 09 de Setembro de 2001, com a presença da presidente da APOPE, Profa. Dra. Aida Haddad juntamente com outros representantes do Brasil, foi aprovada a especialidade de Odontologia para Pacientes Especiais, sendo assim, as faculdades deveriam a partir dsta data, incorporar a disciplina "Pacientes Especiais"na graduação , e os futuros dentistas  receber orientações de como proceder diante dos pacientes portadores de necessidades especiais.

Segundo a presidente da APOPE, o conceito de Paciente com Necessidade Especial, é na verdade, um termo extremamente inespecifico, entretanto bastante abrangente por comportar vários grupos de patologias e condições, e portanto o paciente necessita de atendimento diferenciado por apresentar alterações mentais, físicas, orgânicas, sociais e/ou comportamentais.

De acordo com a proposta apresentada na ANEO pelas Prof(as) Dr(as) Aida Sabbagh Haddad e Marina Galottine, a classificação para Pacientes com Necessidades Especiais se divide em:
·  1° Grupo - Deficiência Mental
·  2° Grupo - Deficiência Física
·  3° Grupo - Síndromes e Deformidades Crânio-faciais
·  4° Grupo - Distúrbios Comportamentais/ Psiquiatricos
·  5° Grupo -Distúrbios Sensoriais ( cegos, surdos, mudos)
·  6° Grupo - Doenças Sistêmicas Crônicas
·  7° Grupo - Doenças Infecto-Contagiosas
·  8° Grupo - Condições Sistêmicas ( pacientes transplantados e/ou submetidos a radioterapia)

Segundo a APOPE, viver, aprender e trabalhar não é só um dever, é um direito de todos.
Dar condições de SAÚDE BUCAL para os indivíduos com necessidades especiais é uma forma de permitir que estes exerçam esse direito. É fundamental que os profissionais da saúde se atualizem e troquem informações para que cada vez mais possam atender melhor seus pacientes, e para atender pacientes com necessidades especiais, é necessário que o profissional tenha o conhecimento da causa e das diferentes patologias que podem apresentar. Se o profissional não se achar em condições de atender este tipo de paciente, tem o dever de encaminhá-lo para colegas que se sintam mais confortáveis em atendê-los.

 Por Isabela Castro


fonte: Apope











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